Um incidente que acabei de presenciar dentro do campus da Universidade de São Paulo me fez perceber que, antes que iniciar qualquer discussão sobre transporte público, meios de locomoção na cidade e assuntos afins, é importante que se discuta noções de respeito e civilidade.
Chegando ao meu trabalho com minha magrela, a 50 metros de meu destino, percebo uma agitação diferente bem em frente ao prédio onde trabalho: uma discussão. O motorista de uma kombi que parava para pegar algumas pessoas que aguardavam na calçada e um ciclista que fazia seus treinamentos na rua batiam boca energicamente. O ciclista estava muito nervoso, empurrava o motorista e o chamava para as vias de fato, este por sua vez, com metade do tamanho e o dobro da idade, não se intimidava e ameaçava denunciar o ciclista a polícia caso o agredisse. Tudo isso em meio a frases carteirísticas, tão conhecidas como lamentáveis, como"você não sabe quem eu sou" e "vamos ver quem pode mais".
Sinceramente não vi o que aconteceu e não poderia tomar parte, mas vendo cenas como essa, que infelizmente fazem parte do cotidiano paulistano, penso o quanto estamos longe de viver em uma cidade minimamente sã. Por um lado é notório o desrespeito de grande parte dos motoristas por qualquer coisa que esteja do lado de fora de sua máquina motorizada, por outro é muito comum vermos ciclistas e pedestres fazendo barbaridades por aí.
Em lugares onde o respeito entre as pessoas ocupa uma posição privilegiada na entre as preocupações desta sociedade o trânsito apresenta a seguinte ordem de prioridades: 1º - pedestres; 2º - veículos movidos a tração humana (bicicletas normalmente); 3º - veículos motorizados de uso coletivo; 4º - veículos motorizados de uso particular. Claro que isso não deve ser uma licença para pedestres e ciclistas fazerem o que bem entendem por aí, há de se ter regras, mas é sem dúvida por onde temos de começar. O que se percebe em São Paulo hoje é a completa inversão destas prioridades.
Enfim, este incidente só salienta a necessidade de se colocar a questão do respeito e da educação em primeiro lugar também ao tratarmos sobre os meios de locomoção em nossa cidade.
Chegando ao meu trabalho com minha magrela, a 50 metros de meu destino, percebo uma agitação diferente bem em frente ao prédio onde trabalho: uma discussão. O motorista de uma kombi que parava para pegar algumas pessoas que aguardavam na calçada e um ciclista que fazia seus treinamentos na rua batiam boca energicamente. O ciclista estava muito nervoso, empurrava o motorista e o chamava para as vias de fato, este por sua vez, com metade do tamanho e o dobro da idade, não se intimidava e ameaçava denunciar o ciclista a polícia caso o agredisse. Tudo isso em meio a frases carteirísticas, tão conhecidas como lamentáveis, como"você não sabe quem eu sou" e "vamos ver quem pode mais".
Sinceramente não vi o que aconteceu e não poderia tomar parte, mas vendo cenas como essa, que infelizmente fazem parte do cotidiano paulistano, penso o quanto estamos longe de viver em uma cidade minimamente sã. Por um lado é notório o desrespeito de grande parte dos motoristas por qualquer coisa que esteja do lado de fora de sua máquina motorizada, por outro é muito comum vermos ciclistas e pedestres fazendo barbaridades por aí.
Em lugares onde o respeito entre as pessoas ocupa uma posição privilegiada na entre as preocupações desta sociedade o trânsito apresenta a seguinte ordem de prioridades: 1º - pedestres; 2º - veículos movidos a tração humana (bicicletas normalmente); 3º - veículos motorizados de uso coletivo; 4º - veículos motorizados de uso particular. Claro que isso não deve ser uma licença para pedestres e ciclistas fazerem o que bem entendem por aí, há de se ter regras, mas é sem dúvida por onde temos de começar. O que se percebe em São Paulo hoje é a completa inversão destas prioridades.
Enfim, este incidente só salienta a necessidade de se colocar a questão do respeito e da educação em primeiro lugar também ao tratarmos sobre os meios de locomoção em nossa cidade.
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